Depoimento: Angelo Moreto
A primeira vez que fomos ajudados, foi há quarenta anos em Umuarama, quando levei minha esposa. Nós morávamos numa chácara, na cidade de Cruzeiro, e ela vinha passando por problemas: chorava muito, diariamente, e ninguém sabia por quê, nem ela mesma sabia por que chorava desesperadamente e até falava em se matar.angelo moreto 50 mic ph edit
Chegando ao Centro Espírita, a sala estava cheia, tinha muita gente. Não havíamos conversado com ninguém e o Dr. Hugo, à distância, apontou para ela e disse: “Minha irmã, porque chora?” Ela não respondeu, mas ele disse: “Eu sei por que você chora!”
Nossa família tem muitos casos de depressão e problemas psiquiátricos. Nós tínhamos um sobrinho, o que mais freqüentava a nossa casa. Por uma briga por causa de mulher ele foi acusado de algo que não fez. Depois disso, o amigo dele chamou para caçar, e nesta caçada matou-o à traição, com 22 facadas. Minha esposa não se conformava e ficou com depressão, mas com o tratamento do Dr. Hugo ficou curada.
Trouxe o filho para o tratamento mas quem precisava era eu
Há uns vinte e oito anos, logo que inaugurou o Centro em Maringá e que começaram os trabalhos, nós viemos com um filho doente, também com depressão. O Dr. Hugo olhou para o rapaz e disse: “O rapaz não tem nada, o problema é teu; você se tratando, a família toda melhora!”
Então, quem mais precisava de auxílio era eu! Assim, iniciei o tratamento com o Dr. Hugo. Realmente, eu tinha muitos problemas que não se resolviam. Fiz no decorrer de anos muitos tratamentos médicos, melhorava um pouquinho e depois voltava. Numa ocasião, cheguei a ficar internado por 15 dias.
Eu tinha crises de pânico
Eu não tinha nem dezoito anos quando tudo começou; morávamos no Estado de São Paulo, num sitio perto de Urupês. Numa briga com meu irmão mais velho, eu bati nele e meu pai me tocou de casa. Eu saí correndo, fui embora brabo, fiquei como um doido! A partir daí, tinha acesso, ficava nervoso, arrancava até parede a pontapé, ficava violento, perigoso.
Mudamos de Urupês, me atacou uma falta de ar tão grande que tinha que deitar no chão para não afogar. Tratei com diversos médicos, mas nunca foi explicado o que era.
Outras vezes, me travava tudo, eu ficava estirado no chão por meia hora, uma hora, depois voltava como se nada tivesse acontecido. Ninguém entendia o que estava acontecendo.
As crises começavam com medo, muito medo, entrava no pânico e quando chovia, tinha medo terrível que acontecesse alguma coisa para meus filhos ou minha família. Eu não via mais nada, largava tudo e tinha que sair correndo para a casa da minha mãe, às vezes, debaixo de temporal.
Mudamos para Paranacity e começou outra reação: à noite, eu dava três ou quatro pulos na cama e depois voltava a dormir. Outra ocasião, estava comendo, toda a família a mesa, de repente, peguei o garfo, como se fosse uma caneta e comecei a escrever, escrever, escrever com o garfo.
Depois disso, piorou. Tinha baixa auto estima, sentia-me injustiçado, tinha mania de perseguição. A família ficava assustada. Procurei uns cinco ou seis centros espíritas em Mato Grosso, fui seis vezes a Prudente, fui a Marília, aqui mesmo em Maringá procurei outros Centros, aonde me indicavam eu ia. Sofri muito, mas não melhorava, pelo contrário, piorava gradativamente.
Eu fui achar a graça de ficar bom foi aqui com o Dr. Hugo e o Sr. José. Graças a Deus, depois do tratamento espiritual com eles, nunca mais senti nada.
Agora eu vejo a turma ter medo de chuva, eu dou risada. Passou a mania de perseguição, a tristeza, nunca mais desmaiei, nem travei, nem fiquei violento.
Por isso que eu estimo tanto o Sr. José e o Dr. Hugo! Quando eu conto, pessoas que não entendem dizem que eu sou puxa saco. Mas não é isso, para mim é Deus nos Céus e eles na Terra, fala quem quiser falar.
Gratidão
Retornei à Fraternidade Espírita Allan Kardec, em Maringá, e estou realizado, pois rever o médium José Pereira e o Dr. Hugo Dehé, mais uma vez, é algo que eu queria muito. Estou bem de saúde e de estado de espírito. Tinha saudades dos amigos que tanto me ajudaram, a mim e à minha família e, por isso, eu lhes sou grato.
Trouxe comigo um neto, que está fazendo tratamento médico, já passou por quatorze psiquiatras, tomou todo tipo de remédio e não consegue ficar bem. Então, mais uma vez, estamos recorrendo, na minha família, ao tratamento espiritual com Dr. Hugo.
Quer brigar comigo, fala do Zé Pereira – sou amigo dele de coração!