Depoimento: Lucimara Cobo Bautista
Eu conheci o trabalho do Dr. Hugo através da minha mãe, que procurou a Fraternidade Espírita Allan Kardec, aqui em Londrina, para levar minha irmã que estava com tenossinovite e ela já não conseguia mais trabalhar.
Eu não acreditei na cura da minha irmã, fui até o local de trabalho para vê-la e a encontrei com os braços em movimento, trabalhando – ela estava curada, fiquei impressionada! Animada, fui também fazer um tratamento espiritual e acabei ficando na Casa, fazendo parte do grupo.
Diagnóstico: Adenomiose
Em 2009, fiquei doente; sentia muito mal estar, tinha cólicas muito fortes, hemorragia a cada 15 dias. Procurei a minha ginecologista e, após exames, confirmou-se o diagnóstico de adenomiose, uma doença no útero, que não tem cura, e em muitos casos é indicada a histerectomia, cirurgia para retirada do útero. Esta minha médica também teve esta doença e precisou da histerectomia.
Neste exame, feito em outubro, o volume do útero estava em 120 cm³, sendo que a referência de normalidade é de até 90 cm³. Eu tinha o exame do ano anterior, de novembro de 2008, e o volume do útero estava com 82,1 cm³, exame ecográfico considerado normal.
A minha médica recomendou um tratamento que previa, além da medicação, a colocação de um dispositivo interno no útero, cujo material é importado, tem um custo alto e eu não engravidaria. Esta notícia me deixou arrasada.
Saindo da clínica da médica, eu pensei: eu não vou fazer este tratamento, eu não vou colocar este dispositivo intra-uterino. Mas onde eu iria buscar ajuda? Mentalmente, eu falei: Dr. Hugo, eu vou confiar no senhor como nunca eu confiei em ninguém, vou colocar meu útero em suas mãos.
Um mês após este diagnóstico, tive a oportunidade de falar com o médium José Pereira – ainda eu estava arrasada, depressiva, confusa, muito fechada na minha dor.
Procurei ajuda espiritual
Comecei falando com ele que eu não sabia viver, não sabia amar, estava muito confusa, às vezes queria algo e ao mesmo tempo não queria, não conseguia gostar das pessoas, só sentia raiva, medo, não conseguia dar carinho, dar amor. E agora, naquele momento, a minha dor maior é que estava doente, tinha feito os exames médicos que confirmaram ser adenomiose e dificilmente conseguiria engravidar.
Ele me olhou longamente e perguntou: – Quem expulsou as pessoas que estavam perto de você? Quem é que não queria ver as pessoas perto de você?
– Eu.
– Quem foi que programou ter uma vida super independente e não ter ninguém ao seu lado?
– Eu, achei que as pessoas iam me destruir.
– Mas, quem era mais egoísta?
– Com certeza, eu.
– Esta vendo como a gente paga caro.
– Eu preferi ter razão do que ser feliz e estou pagando muito caro por isso. Eu preciso da sua ajuda e do Dr. Hugo, que são as únicas pessoas em quem eu confio.
Comecei a chorar, ele me abraçou, me emocionei muito e muitas pessoas que estavam próximas também se emocionaram junto comigo.
– Estamos reconstruindo seu útero, o médium José Pereira me disse.
Eu agradeci e ele acrescentou: – Um útero convulsionado – a que ponto chega a somatização!
A partir deste dia, todos os sintomas foram desaparecendo: passaram as cólicas e o mal estar, a menstruação normalizou-se.
Em abril de 2010 fiz outra ultrasonografia e o resultado do volume do útero foi de 106,48cm³ e o diagnóstico do exame considerou como normal.
Uma nova vida a caminho!
Em setembro do mesmo ano, engravidei, o que foi confirmado por exames em outubro. A gravidez foi totalmente normal, os problemas comuns da minha idade, 35 anos, e da doença que eu tinha, não se manifestaram e em junho de 2011, nasceu a Esther.
Nestes anos que eu participo do Centro, a equipe espiritual tem me ajudado muito e de diversas formas; agora, eles reconstituíram meu útero, me ajudaram durante a gravidez e no parto.
No final de dezembro de 2011, refiz o ultra-som e, durante o exame, a médica comentou:
– Está muito bom seu útero, está uma maravilha, só a parede que está um pouquinho heterogênea, e isto é sinal de quem já teve adenomiose.
Eu lhe perguntei: – Doutora, esta doença tem cura?
-Não, ela respondeu.
-Interessante, eu disse.
– É, ela respondeu, tem muita coisa que a gente não sabe, não é mesmo?
Resultado deste exame, volume do útero: 97 0 cm³. Quando entreguei, este último exame que fiz, para a minha ginecologista, contei a ela que tinha feito um tratamento espiritual. Ela me respondeu:
– Olha Lucimara, quem somos nós, quem sou eu para falar que este mundo já tem todas as respostas e que tudo acaba aqui? A gente não é nada. Olha aí, quando tem que ser, não tem jeito!
Passei hoje o dia muito feliz, ao rever os meus exames. Lembrei-me, também, que a espiritualidade curou minha irmã, curou minha mãe, ajudou minha tia, e tenho certeza, que está ajudando da maneira que for possível, o meu pai já desencarnado. E agora, toda esta história maravilhosa, ter a Esther conosco, fiquei pensando nestas coisas tão boas, passei o dia feliz, positiva.
Hoje, eu sou um pouco menos materialista, sou uma pessoa com menos ilusão que o mundo material proporciona. Hoje sou mais focada na minha família, na minha filha.
Quando eu me vejo, naquele dia, pedindo ajuda para o médium José Pereira e me comparo com hoje, eu mudei completamente sou outra pessoa, e isto não é só opinião minha, é confirmado pela minha mãe e minha irmã.
A experiência da gravidez muda muito a gente, deixei de ser tão egoísta e de querer ser tão independente, de viver só para mim, tão solitária, com tanto medo das pessoas.
É claro que a gente tem que fazer um esforço para sair daquele padrão negativo e eu tive que fazê-lo, como se estivesse movendo uma montanha. Mas, por amor a uma criança, o que a gente não faz? Move uma montanha, duas montanhas, três montanhas! Hoje, eu sou muito mais feliz.
A presença da Esther na nossa família trouxe outras transformações. O pai dela está feliz. Minha irmã e minha mãe estão numa felicidade, eu nunca vi a minha mãe tão feliz! Ela carrega a Esther, olha nos olhos e fala para ela: Tita, eu te amo! Meu irmão, que mora em Florianópolis, veio quando eu estava grávida e quando ela nasceu, manda presentes pelo correio. Está sendo uma felicidade na nossa família que eu não sei explicar!